sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

You are the Last Dragon You possess the power of the Glow

Quem é o mestre?
Por Jotha Santos
Se você viveu sua infância e adolescência durante os anos 80, ao ler o título dessa postagem, provavelmente irá se lembrar de algo. Eu, pelo menos, jamais esqueci. Gostaria de escrever um montão de coisas bacanas sobre o assunto agora, mas estou com uma preguiça danada, por isso, vamos direto ao assunto:

Bruce Leroy está de volta! Isso mesmo. A Columbia Pictures está preparando um remake para o clássico dos clássicos dos filmes de luta dos anos 80, “O Último Dragão” (The Last Dragon – 1985). A saga do mestre das artes marciais pelas ruas de Nova York na tentativa de encontrar “o caminho”, a “aura”, o “Glow”, terá uma nova versão adaptada para as telonas. O primeiro esboço do roteiro já está pronto, segundo o co-produtor RZA, bem como o ator que interpretará o indefectível vilão Sho´Nuff: Samuel L. Jackson ficará encarregado de dar nova vida ao Shogun do Harlem, interpretado originalmente por Julius Carry, que para tristeza dos fãs, faleceu em agosto do ano passado em decorrência de um câncer no pâncreas.

O nome do ator que interpretará Bruce Leroy ainda não foi escolhido, mas ainda segundo os produtores, as filmagens começam este ano, com estréia prevista para o inicio de 2010. Rihanna, aquela da música do guarda-chuva, poderá interpretar a cantora e apresentadora Laura Charles, que faz o par romântico da aventura junto com Leroy (e o irmão mais novo dele, é claro, que é quem realmente demonstra sua paixão pela estrela desde o inicio do filme).

O Último Dragão, apesar de sua simplicidade, dos clichês, das roupas exageradas e das interpretações que vão do sofrível ao espetacular em poucos segundos, alcançou o titulo de Cult justamente por sua empatia com o público, por sua capacidade de alcançar e trazer para dentro do filme qualquer um que o assista, sem muito esforço, independente de preferências e gostos. Eu mesmo, já assisti umas vinte vezes. É impossível começar a assistir e não chegar até o fim, uma característica interessante de muitos filmes dos anos 80 e 90, e que foi perdida nas películas atuais.

Vale lembrar também de sua excelente trilha sonora, produzida pelo pessoal da Motown (assim como todo filme) e que ajudou a preservar na memória e nas videotecas dos fanáticos por artes marciais com mais de 30 anos a epopéia de Bruce Leroy. Agora é esperar e torcer para que a turma da Columbia faça algo tão bacana quanto o primeiro filme.

Em tempo: Will Smith poderá produzir em breve a refilmagem de “Karate Kid”. É verdade, isso não é piada. Will desconversou no começo, mas agora parece ter revelado de vez a vontade de trazer Daniel Larusso e Sr. Miyagi de volta ao mundo dos vivos. E tem mais: Ele quer que o próprio filho atue no papel do garoto que aprende karate lavando carros e pintando cerca. Do jeito que a coisa vai, quem sabe não vejamos num futuro próximo o remake de “Retroceder Nunca, Render-se Jamais”, outro clássico daquele tempo bom, que como dizia Thaide, não volta nunca mais! Quem viver, verá!

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