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terça-feira, 8 de julho de 2014

Somos os melhores!

Kahn, aos pés do Fenômeno!
Por Jotha Santos
Foi um grande dia! Trinta de junho de 2002. Na primeira Copa de um novo século eles venceram! Sim, venceram! Nós somos penta! Nossos valentes guerreiros, antes desacreditados e desmotivados mostraram que sabem lutar. Cingidos de uma mística e poderosa armadura verde e amarela eles revelaram ao mundo o que o mundo já sabia, e nós, brasileiros, havíamos esquecido. Somos os melhores!

Disseram que eles – “os outros” – eram mais fortes, mais altos, mais técnicos e até mais bonitos. E nós quase acreditamos. Ao final de tudo, eles caíram. Caíram perante os mais feios, os mais estranhos, com cabelos esquisitos, sim, mas donos de uma arte divina que só os mais iluminados podem expressar... ...expressar em gols, em dribles, em magia.

Como esquecer as lágrimas do guerreiro maior, que superou a tudo e a todos. Que superou a dor, a tristeza, a desconfiança, a incerteza, a solidão. E que como um verdadeiro herói das histórias em quadrinhos, emergiu das trevas de 1998 para brilhar na luz de 2002 e entrar para a história do futebol mundial. Na terra de maremotos, terremotos, furacões e tornados, a noite era dele. Os céus se abriram em esplendor e o Fenômeno surgiu. Um gol de oportunidade, outro de habilidade. Assim ele alcançou a glória. “o guerreiro estava ferido. Morto, jamais”!

Chega até a ser engraçado! Por que temíamos tanto os nossos adversários se tínhamos ao nosso lado, além do Fenômeno, um outro gênio da bola, que em um momento de brilhantismo extremo, nem precisou tocar nela para fazer resplandecer toda sua genialidade?

Por que temíamos se tínhamos a experiência de um guerreiro de nome pequeno, porém de futebol gigante? O único do mundo a estar no campo de batalha final por três vezes... uma atrás da outra! Por que temíamos se tínhamos um rei com um canhão nos pés? E um garoto de sorriso alegre e futebol exuberante? Se tínhamos em nossa área um goleiro com mãos santas chamado Marcos, um guerreiro de nome Roque, outro de nome Lúcio, outro de nome Gilberto Silva e outro de nome Edmilson. Por que temíamos tanto se tínhamos em campo um menino chamado Kleberson e um velho general de pulso firme, que atende carinhosamente pelo apelido de “Felipão”.

Beckhan? Owen? Zidane? Batistuta? Vieri? Quem são? Ou melhor, onde estão? E o tal do Maradona então? Queimou a língua, de novo! O que falar do “imbatível” Oliver Khan, o Wolwerine Tedesco, que de tanto falar, acabou caindo aos pés do Fenômeno de chuteiras prateadas.

Nossa seleção foi além das palavras, além das críticas, além do flagelo. Nossa amarelinha foi a melhor. Foram sete jogos, sete vitórias, dezoito gols. De lambuja, ainda temos o artilheiro da Copa, o melhor jogador e, para completar, também o melhor goleiro. Saímos da Terra do Sol Nascente campeões, ou melhor, cinco vezes campeões. Cinco vezes melhores do que “aqueles” outros. Somos PENTA! A Taça do Mundo é nossa. Com brasileiro, não há quem possa.

A saga da seleção canarinho na Copa do Milênio jamais será esquecida. Jamais será apagada. Por uma questão meramente geográfica, para eles, foi uma grande noite. Para nós, um grande dia! 30 de junho de 2002.


Foto: http://www.redeagreste.com.br/sistema/portal/wp-content/uploads/2014/06/zira2.jpg


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