sábado, 10 de fevereiro de 2018

São apenas palavras... apenas palavras!

"Minha vida é um litro abertis..."
Por Jotha Santos
Têm coisas na vida que me deixam irritado, como escrever algo e ser mal interpretado. Assim, meus caros leitores (que na verdade quase não existem, mas eu finjo que tenho centenas de milhares deles), vocês podem até perguntar:

- Mas do que esse cara está falando se ninguém lê o que ele escreve?

Acreditem.  Algumas pessoas leram as bobagens que escrevo e me censuraram com interpretações estapafúrdias, esdrúxulas, tresloucadas e estrambóticas de um de meus humildes textos. Por um lado eu fiquei feliz, claro. Afinal, alguém leu. O problema é que não souberam interpretar e deram uma dimensão apocalíptica para as minhas palavras, condizente com os relatos do apóstolo João em seu livro das revelações e as batalhas do Armagedom. Só que eu não me senti como o anjo Gabriel mandando espadada em demônio de sete cabeças, mas como o próprio Judas, pego de calças curtas com um punhado de moedinhas de prata nas mãos.

Eu não sei como eram os “porões da Ditadura”, mas me senti em um deles por alguns minutos. É. Isso mesmo. Só por uns míseros minutos. Até por isso não vou entrar em muitos detalhes freudianos sobre o “aconticido”, como diria o bom mineiro. Não posso perder preciosas linhas de sabedoria de boteco com esse tipo de situação, uma vez que grande parte do que escrevo (a maioria, por sinal), é pura bobagem. Gosto de usar esse espaço para refletir sobre as banalidades da vida. Coisas simples como a mosca de banheiro, as garrafas de Coca-Cola, os sentidos do Natal e os esbarrões da vida. Tudo bem que, entre uma coisinha ou outra, até tem alguma tralhada interessante ou importante, mas nenhuma das minhas ponderações servem de metralhadora giratória contra o caráter, a honra e a dignidade de ninguém. Pelo contrário. O único esculachado aqui sou eu mesmo. São apenas palavras... apenas palavras!

Embora alguém possa afirmar que sim, não tenho a intenção de usar  mensagens subliminares, indiretas, artimanhas jornalísticas, Teorias da Comunicação (e da conspiração), pretextos, estratagemas ou evasivas para justificar algo. Apesar de ser a personificação do fracasso, isso não significa que tento explicá-lo através de meus textos, até porque, seu eu tentasse, provavelmente fracassaria também. Não coloco a culpa em ninguém, não cobro e não envio recados como o Kim Jong-un quando lança seus mísseis ao espaço. A palavra tem poder, mas não a minha. Com quase onze anos de existência, o Coluna Livre possui três seguidores, uma meia dúzia de comentários e arrecadou a exorbitante e hiperbólica quantia de 0,24 centavos de dólar em anúncios. Dinheiro esse que pretendo sacar e finalmente usufruir dos benefícios de ser um escritor falido. Quem sabe um Trident de menta? Ou um Dadinho (não o “Zé Pequeno”, mas aquele de comer mesmo). Não que o “Zé Pequeno” não seja, para alguns.

Não devemos confundir cocô de tartaruga com dedo na verruga. Idiossincrasia com índio sem casinha. Míssil da Coréia com Sífilis e Gonorréia. Cama de defunto com lanche de presunto. Marcelinho Carioca com Judas Iscariotes.  O enredo da vida já é repleto de complicações, enganos, contrariedades, confusões e aborrecimentos. Se a gente não galhofar um pouco dela, que graça tem?

Rir é uma tarefa difícil nos dias de hoje. Rir das próprias desgraças, ainda que com uma pontinha de acidez, uma arte. Não sei se é o melhor remédio (pergunte ao vovô impotente se ele prefere um comprimidinho azul na “hora H” ou receber “uma dose” de cócegas o dia inteiro), mas pode ser um artifício sedativo quando as coisas não vão muito bem. Este modesto e despretensioso blog é só um lugar onde consigo expressar minhas ideias, experiências, frustrações e opiniões. São os tentames da minha vida. As contemplações daquilo que me cerca. As observações de um desajustado. As reflexões de um tolo.

Como diria o sábio poeta Mussum, grande Mumu da Mangueira, “...todo mundo vê o porris que eu tomis, mas ninguém vê os tombis que eu levis...”. Assim, transformo em palavras o que penso. O que vivo. Inclusive os “tombis”, que são quase sempre colossais e homéricos. Vamos então rir deles, sem julgamentos, sem cobranças ou obrigações. Sem censura! Deixem um fracassado ser feliz, ainda que só por algumas linhas (olha a Teoria do Sucesso Reverso aí). Agora chegou a hora de me pirulitar daqui, cacildis!!!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Um mané e os esbarrões do amor

Asim deve ser a troca de olhares. Do contrário, desista.
Por Jotha Santos
Outro dia me perguntaram se existe a “tal coisa” de “amor à primeira vista”. Eu não sou nenhum expert nos assuntos pirotécnicos das chamas da paixão, temas amorosos, contos de fada, flamas arrebatadoras e afins. Na verdade, como em todas as outras coisas na vida, eu também sou um completo fracasso no que diz respeito à temática da benquerança. Porém, em respeito aos milhares de quatro seguidores do grandioso “Coluna Livre”, vou refletir por algumas linhas sobre o assunto. Pode servir como um manual teórico daquilo que não se deve fazer em matéria de amor. Ou pode não servir para nada mesmo, o que é mais provável.

Eu mesmo já tive um “lance” assim em um ponto remoto da minha vida. Lembro-me que esbarrei em uma garota uma vez – de leve – e uma súbita paixão irrompeu em meu flácido e aterosclerótico coração. Foi um sentimento estranho, mas muito bom. Acho que pela adrenalina, serotonina e outras “aminas” que causam curto-circuito no nosso corpo nessas horas.  Fiquei pensando nela por dias e dias. A barriga congelou. Naquele momento, ela era a coisa mais linda e perfeita que já havia visto na terra (provavelmente era, acredite). Melhor até que as pirâmides do Egito, whiskey bourbon e os hotéis de Dubai. O problema é que, obviamente, aquele sentimento não foi recíproco. Na verdade, deve ter sido bem o contrário. Ela deve ter imaginado:

- Cara mané! Não olha por onde anda!

Assim, creio que o “amor à primeira vista” até exista, mas para realmente acontecer, tudo o que rege a nossa existência aqui neste portentoso planeta precisa conspirar para que dê certo (um dia refletirei sobre o conceito de “dar certo”, já que entendo tudo sobre o conceito oposto). Júpiter precisa estar na inclinação certa, assim como Vênus e também Plutão, que nem é mais planeta, mas dizem que influencia nas temáticas afetivas aqui na Terra, apesar do seu rebaixamento. E mesmo que essas coisas aconteçam perfeitamente, você também precisa estar em sintonia com toda a cadeia de eventos até o momento em que a sua alma gêmea, sua tampa da panela, seu ponteiro de relógio, seu limão de caipirinha apareça, majestosamente, bem diante dos seus olhos.

Penso aqui com meus botões (um botão só, o da calça) que se eu tivesse feito tudo certinho, não tivesse cometido tantas escorregadelas homéricas e tomado várias decisões natimortas na vida, talvez – e apenas talvez – aquele momento do esbarrão despretensioso poderia ser, finalmente, a conjunção e o ápice das histórias de amor que sonhamos, tipo quando lemos Romeu e Julieta ou assistimos "Titanic". Ao invés dela me achar um bobo desastrado e que não olha por onde anda, iria me ver como o “príncipe encantado” da sua vida, ainda que sem cavalo branco e com cara de Shrek.

Por essas e outras é que muitos não acreditam que este tipo de amor possa existir, afinal, como saber se estamos agindo corretamente e em conformidade com o cosmos (não é a série do Carl Sagan)? Nunca saberemos. Uma dose de sorte, inúmeras coincidências e casualidades também devem estar presentes na formula indecifrável do amor. Uma fórmula ainda mais secreta que a da Coca-Cola, do chocolate suíço e da broa de milho da padaria aqui do lado. No único exemplo da minha vida, um simples esbarrão poderia ser o início de algo mágico, sobrenatural e surpreendente, ainda que não fosse possível entender como. E é por isso que a vida é tão fascinante. Por isso as formulas secretas serão sempre secretas, ainda que alguns tentem desvendá-las.

Não sou um baluarte da paixão e muito menos o guru do arrebatamento amoroso, mas deixo aqui minha dica (falando sério agora): Siga seus instintos e busque fazer a coisa certa, mesmo sem saber exatamente como. O amor, assim como a Coca, o chocolate e a broa têm seus segredos. Cabe a nós apreciá-lo da melhor maneira possível, ainda que a Coca seja Pepsi, o chocolate seja Arcor e a broa seja de milho transgênico. Nada é perfeito (só aquela moça do encontrão. Ela não tinha defeitos).  Acho que aproveitar da melhor maneira aquilo que nos aparece é uma forma de participarmos um pouco das páginas dos livros de Nicholas Sparks, dos contos de Shakespeare ou de algum frame do clássico “Casablanca”.  A vida real é cruel, dura e quase sempre injusta. O amor não é diferente. Tente fazer o seu melhor. Pode ser que o “amor da sua vida” esteja apenas a um esbarrão de distância. Esteja preparado!  O que você cultivou até aquele momento é o que vai defini-lo como um príncipe encantado ou apenas mais um mané desajeitado.  Eu fui o mané. E você? Agora eu vou parar porque estou quase chorando...  

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Palocci e o resumo do governo PT

Por Jotha Santos
Não há muito o que dizer. Apenas pincei alguns trechos da já histórica carta do ex-ministro Antônio Palocci (antes “enaltecido” por seu antigo partido, mas agora um “condenado e mentiroso”) para a atual presidente do PT (ou seria ‘presidenta?), Gleise Hoffmann. Nas palavras abaixo, temos um resumo – e a confirmação – daquilo que já estamos “carecas” de saber: O desgoverno PT foi corrupto e debilitante. A lâmina silenciosa da corrupção mutilou nosso país. E dessa vez, não há prognóstico de regeneração. Como as ruas e vielas do século XIX, a política brasileira não é nada mais do que um “monturo nauseabundo de políticos que fermentam as imundices de todo o gênero”.

Com a palavra, O Palocci:



quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Rodrigo Hilbert, um comediante, eu, minha mãe e a Teoria do Sucesso Reverso

Curvem-se perante a mim, ó mortais!
Por Jotha Santos
Este deveria ser o momento em que eu iria escrever algo sobre a repercussão da última postagem, “As dez melhores atrizes da atualidade”. Pra manter o padrão, sabe? Mas não vai rolar porque não teve repercussão nenhuma. Nenhum comentário, meia dúzia de visualizações (sendo quatro minhas) e só. O que é bom porque, se é pra manter padrões, esta humilde coluna continua com o seu: Ninguém se interessa, ninguém lê e ninguém comenta. Após uns três anos de inatividade, continuo indo muito bem, só que ao contrário. É o que eu chamo de “A Teoria do Sucesso Reverso”.

Não é lá uma grande teoria que daria orgulho ao Neil deGrasse Tyson, até por que ele se deu bem na vida falando de coisas que ninguém entende, mas finge que entende. É mais uma maneira de observar de forma positiva aquilo que não parece ser tão bom num primeiro momento. Tipo quando a gente apanhava da mãe - com aquele chinelão de couro do pai comprado em Aparecida - por ter pulado o muro da escola. Na hora é ruim, fora a humilhação, mas pelo menos você aprende que matar aula pode ser prejudicial à saúde.

Claro que a TSR – sigla para Teoria do Sucesso Reverso – do latim, “fracassus retumbantis”, não vale pra todo mundo, pois tudo é relativo, já dizia o velho Einstein. Veja o Rodrigo Hilbert, por exemplo. Ele não sabe o que é isso na vida. O cara é simplesmente perfeito. Perfeito ao ponto de dar raiva em TODOS OS HOMENS DO PLANETA. Como é possível? O cara não só é galã de novelas como é sarado, alto, loiro, com a cútis perfeita e um bronzeado de fazer inveja até ao Donald Trump, o verdadeiro agente laranja. Ele ainda por cima cozinha (isso é sacanagem). E pra piorar a nossa situação, ele não só cozinha como CAÇA A SUA PRÓPRIA COMIDA! E mais: Ele ainda tem um programa de televisão pra mostrar os pratos espetaculares que faz. Quando não caça, faz compras no Pão de Açúcar, o suprassumo dos mercados. 

E você que está aí pensando que o rapaz caça coelhinhos fofos, galinhas de angola, codornas e patinhos na lagoa, não. NÃO! O cara caça é Javali. Jacaré. Avestruz. Até posso ver os filhinhos dele (que são igualmente perfeitos e ainda por cima gêmeos) falando:

- Papai, papai! Estamos com fome.

-Crianças! Tomem aqui uma coxa de rinoceronte!

É demais para qualquer um. Como se tudo isso não fosse o bastante para humilhar a nós, homens normais que se apegam à TSR para ter alguma esperança na vida, o cara ainda é casado com a FERNANDA LIMA. É como se Deus o tivesse escolhido para receber tudo o que há de melhor na vida terrena. O problema é que não sobra muita coisa pra gente. Tudo o que a gente faz não presta. Nem se compara. São pessoas como o Rodrigo Hilbert que revelam alguns pontos fracos da Teoria do Sucesso Reverso, como a capacidade de tornar seu alento inútil diante de tamanha grandeza. Na verdade, só ele mesmo. Porque como ele, na há. O cara era, é e há de ser!

Só que existe um meio-termo nisso tudo. Nem sempre você está na parte de baixo da tabela. No fim da fila, na base da pirâmide, no início da cadeia alimentar (só pra usar todos os clichês possíveis). Outro dia assisti a um stand up com um comediante que falava justamente sobre como os caras bem-sucedidos humilhavam os mortais como ele. Claro que entre os nomes citados estava o de Rodrigo Hilbert, o mestre em fazer os demais se sentirem humilhados. E foi aí que eu pensei:

-Mas este “standapeiro” aí não é aquele que aparece na TV? Sim. É ele mesmo!

Daí eu fiquei imaginando que se pra ele, ser comparado ao Rodrigo Hilbert é ruim, imagine pra mim. O cara tem programa na televisão, faz comercial de tudo quanto é produto bom, faz dezenas de shows por semana, sempre com casa lotada, é uma figura reconhecida por todos, suas redes sociais vivem lotadas de comentários, curtidas e etc. Sua carreira já está consolidada e ele provavelmente já está rico a ponto de não se preocupar mais com o INSS.

Assim, eu olhei pra mim...

Ninguém me conhece. Nunca apareci na televisão. Eu não tenho talento nem pra fazer comercial de Tubaína no verão. Meu blog já tem dez anos de existência e até agora só tem dois seguidores, eu e minha esposa, que por sinal, só passou a segui-lo ontem porque eu mandei (lê-se, pedi de maneira respeitosa). Até agora, tudo o que eu fiz não deu em nada. Não que eu tenha feito muita coisa útil, mas eu até que tentei. Outro dia, um amigo de muitos anos me lembrou que eu sou a única pessoa do mundo que ele conhece que conseguiu perder um emprego público, com concurso e tudo, e ainda por cima durante o governo Lula. É, é verdade. Eu não sei fazer nem pipoca de microondas direito, quanto mais caçar o alimento e ainda prepará-lo para uma família feliz ao redor da mesa durante um programa de televisão que, claro, é gravado na própria fazenda do homem mais incrível da história (lê-se Rodrigo Hilbert). Eu faço compras no Dia e no Mercadinho da Vila, cuja dona eu descobri hoje que é minha vizinha. Não tive nenhum desconto por isso.

Dia desses eu fui tentar consertar o sensor de presença da academia de uma amiga. Não só quebrei o aparelho como arranquei o reboco da parede. Me lembro que quando eu era pequeno, fui cheirar um perfume daqueles da vovó (lê-se Avon), só que eu esqueci que eu estava deitado. O liquido entrou tão fundo no nariz que até hoje eu sei como é o cheiro, tipo essência de velha. Nos meus empregos ordinários, eu sempre ouvi:

- Você é bom.

- Legal!

- Mas tome aqui sua demissão! 

- O quê?

A torneira da cozinha está péssima. Imaginem as reclamações. Só que eu não arrumo porque eu sou muito grande e não consigo entrar embaixo da pia para executar o serviço. Ou seja, nem a minha fisiologia ajuda. Aliás, outro dia eu fiz um teste daqueles de bioimpedância e o aparelho disse que eu já tinha uma idade biológica de 76 anos. Foi aí que eu concluí que sou mais velho que meu pai e já posso dar entrada na aposentadoria. 

Eu sou daqueles que chupa todas as balas do baleiro que foram compradas pras visitas. Daqueles que, a cada quatro copos que lava, um se quebra. Daqueles que a impressora trava bem na hora e ainda deixa uma mancha de tinta na folha A4 novinha que é pra você não reaproveitar. Daqueles que aguardam ansiosamente a hora do almoço pra comer um marmitex de treze reais comprado no "buteco" ao lado do trabalho. Trabalho cuja chefe, por sinal, é minha esposa. Sou daqueles que quando solta um pum, não adianta: Ele sempre virá com um pouquinho de peróxido de hidrogênio e seu cheiro característico. O INSS é a única esperança de estabilidade financeira. Tomara que dê para pagar o marmitex porque eu não sei caçar javali.

Na vida, temos pessoas no topo. Comediantes bem sucedidos, mas que não são lá nenhum Rodrigo Hilbert e por isso se acham inferiores, e temos caras como eu, que estão abaixo de tudo. Até dos comediantes. Concluo, portanto, que Einstein tinha mesmo razão ao dizer que tudo é relativo. Passei a entender que, das coisas mais cotidianas a um show de stund up, ou mesmo caçando crocodilos para comer, tudo já foi teorizado, sintetizado e explicado pelas sábias meninas do "Bom, xibom, bombom, bombom". O motivo, todo mundo já conhece: É que o de cima sobe e o debaixo desce."   

Há algum tempo, minha mãe falou que ainda não estava tranqüila para partir, pois eu ainda não havia “dado certo na vida” (estas não foram as palavras dela, claro, pois nenhuma mãe faz isso com o filho, mas foi o que ela quis dizer). Foi aí que para mim, a TSR fez todo sentido e tornou-se ainda mais mágica e poderosa. Eu não sou nenhum Rodrigo Hilbert (impossível) e nem um comediante com programa de televisão, ok. Mas se eu continuar assim, um cara ordinário, com meia dúzia de leitores no blog, com uma torneira quebrada em casa e comendo marmitex de treze reais todos os dias, isso significa que MINHA MÃE VAI DURAR PARA SEMPRE. Tipo o Mumm-Rá, só que bonita, legal e bondosa. E isso é bom. Mais até do que bom. É ótimo. É a Teoria do Sucesso Reverso em sua plena magnitude. Chupa essa, Rodrigo Hilbert! 

Agora chegou a hora do almoço. Vou indo lá no "buteco". 

terça-feira, 22 de agosto de 2017

As dez melhores atrizes da atualidade

Por Jotha Santos
Após a lista dos “cuecas” mais incríveis de Hollywood, fiquei devendo a lista das garotas, que por sinal, é bem mais prazerosa de se elaborar. Foram muitos os pedidos (um só mesmo), então aí vai, mas antes, algumas considerações.

Esta lista pode causar muita polêmica por alguns motivos:

1°. Só contempla atrizes de Hollywood.
2°. Apenas mulheres (por isso a lista se chama “As dez melhores atrizes...”).
3°. Inclui, em sua maioria, atrizes jovens.
4°. Considera predominantemente a relevância de seus trabalhos e a frequência nas telonas.
5°. Não é baseada no cachê das participantes.
6°. Valoriza o talento.
7°. Exclui os clichês.
8°. Nela você não encontrará nomes como Meryl Streep (mito), Julianne Moore, Susan Sarandon, Michelle Pfeiffer, Helen Mirren, Judi Dench, Emma Thompson, Fernanda Montenegro, Catherine Deneuve, Bette Midler, Glen Close e tantas outras desta e de outras gerações, pois estas já figuram em outro panteão.
9°. Jodie Foster, Natalie Portman, Kate Winslet, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Naomi Watts, Laura Linney, Rachel Weizz, Marion Cotillard, Helen Hunt, Carey Mulligan, Winona Rider, Julia Roberts e Sandra Bullock já fazem parte da cultura pop. Não precisam mais “competir” pelo amor dos fãs e nem figurar numa lista tão restrita.
10°. Brittany Murphy não está nela porque já morreu.

A revista Time a nomeou como uma das 100 pessoas mais influentes em todo mundo. Já tem duas estatuetas do Oscar em casa, além de três Globos de Ouro e inúmeros outros prêmios, mesmo em meio às críticas de alguns membros do (importante) Partido Comunista Russo após o seu trabalho em "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" (eita filminho ruim). A chamaram de “atriz de segunda categoria”. Sabe o que isso significa? Absolutamente nada!

Destaque para as atuações em:
Elizabeth
Blue Jasmine
The Aviator

Um talento indiscutível. É um prazer vê-la atuando. Já colecionava vários prêmios no teatro e na TV quando, em 2017, recebeu o Oscar da academia por sua atuação em "Fences" (melhor atriz coadjuvante). Durante a premiação, fez um discurso memorável.

Destaque para as atuações em:
Doubt
Fences
How to Get Away With Murder (série)



Charlize Theron
Considerada uma das mulheres mais bonitas do planeta (e é), a atriz sul-africana ganhou destaque após seu papel em "Poderoso Joe". Em 2004, levou o Oscar de Melhor Atriz no filme "Monster", quando interpretou a serial-killer-mais-feia-e-desprezível-do-mundo, Aileen Wuornos.

Destaque para as atuações em:
Monster
Terra Fria
Mad Max: Fury Road




Jessica Chastain
Já desfila no tapete vermelho de Hollywood como parte da realeza. Bela, elegante e muito competente, entrega sempre o melhor em seus papéis. Foi indicada ao Oscar pelo trabalho em “The Help” e, já no ano seguinte (2013), recebeu nova indicação em "Zero Dark Thirty".

Destaque para as atuações em:
A Most Violent Year
The Help 
Zero Dark Thirty




Deixou para trás a reputação de fazer apenas papéis bobinhos, “alegres” e “ensolarados”. Muito versátil, recentemente surpreendeu a todos por sua atuação em “Arrival”, de Denis Villeneuve, uma excelente ficção científica por sinal. A nova Lois Lane do universo estendido DC ainda tem uma “super” carreira pela frente (Tá, essa foi ruim).

Destaque para as atuações em:
Doubt
The Fighter
Arrival




Uma atriz que nós gostamos de ver nos filmes. Ela tem o talento para transformar em especial cada momento em que surge na tela. Forte e marcante, ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel em “The Help” (2012). Em 2017, quase levou de novo pelo desempenho no maravilhoso “Hidden Figures”. Ah, essa Viola...

Destaque para as atuações em:
The Help
Hidden Figures
A Time to Kill


Jennifer Lawrence
Confesso que relutei bastante em colocar a bela nessa lista. Ela ainda não me convenceu, apesar do inquestionável talento. E como me convencer também não é importante, vamos mantê-la aí. Apesar da pouca idade, já faturou o Oscar de Melhor Atriz em “Silver Linings Playbook” (O Lado Bom da Vida - 2013), filme que eu não gostei muito. Achei bem comum até, mas os especialistas disseram que é ótimo. Vamos acompanhar (como se isso fosse mudar alguma coisa).

Destaque para as atuações em:
Winter´s Bones
Silver Linings Playbook
Joy
The Hunger Games



Michelle Williams
Já teve quatro indicações ao Oscar, mas ainda não levou nenhum. Acho que é só questão de tempo (lembram do Leo?). Seu papel em “Manchester by the Sea” foi ótimo, mas muito curtinho. Ia ser muita sacanagem dos tiozinhos da Academia se dessem pra ela com a Viola (ela de novo) na parada. Foi casada com o Coringa, quer dizer, com o Heath Ledger, com quem teve uma filha.

Destaque para as atuações em:
Brokeback Mountain
Blue Valentine
Manchester by the Sea


Hilary Swank
“Karatê Kid 4” não conta, tudo bem? Já em 1997, destacou-se como uma “mãe solteira” (?) em “Beverly Hills, 90210”, nosso eterno “Barrados no Baile”. Foi dispensada pouco tempo depois, mas aí, entrou para o elenco de “Boys Don´t Cry” e faturou o Oscar de Melhor Atriz, entre outros prêmios. Não contente, levou mais uma estatueta em 2005 por “Million Dollar Baby”, do lendário Clint Eastwood. Quem é a boa agora, hein, velho Aaron Spelling? Que Deus o tenha.

Destaque para as atuações em:
Conviction 
Boys Don´t Cry
Million Dollar Baby


Anne Hathaway
Mais uma confissão a fazer. Ela não ia entrar na lista. Eu estava pensando na Scarlett Johansson quando uma voz veio e me falou: - Não deixe a atriz mais querida da “América” de fora! Seus filmes quase sempre rendem boas bilheterias e são elogiados pela crítica. Em “Les Misérables” (2013), conquistou o Oscar de melhor atriz coadjuvante. Eu não assiti, mas os filhos do Silvio Santos, com certeza.

Destaque para as atuações em:
The Devil Wears Prada
Love and Other Drugs
Les Misérables

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Congo esquecido

Centenas são mortos todos os dias a golpes de facões, flechas, paus e pedras!
Por Jotha Santos
Estava olhando a data da minha última postagem aqui no conceituado (não é pra rir) “Coluna Livre” e até eu me espantei: 08 de julho de 2014! Isso é o que eu chamo de preguiça de escrever, nível profissional. Tenho certeza de que os inúmeros leitores espalhados pelo mundo (isso aqui é nível mundial) estão felizes com a minha ressurreição. Prometo não abandoná-los mais por tanto tempo, mãe, pai, irmão e mais dois amigos... ...ôpa! Espera aí! Nem meu pai me lê...

Hoje eu estava navegando pelos principais portais de notícias do Brasil e do mundo e, claro, as principais manchetes eram sobre o atentado em Barcelona. Um maluco qualquer pegou uma van e saiu atropelando um monte de gente que estava em um tradicional “calçadão” da cidade. Quatorze mortes e dezenas de feridos. Mas não é sobre o atentado em si que eu quero refletir. Nem sobre Barcelona e muito menos sobre a Espanha. Até porque a imprensa mundial (mais séria e importante do que eu) já o fez e continuará fazendo por dias e dias.

Eu quero mesmo é falar sobre o Congo. Mais precisamente sobre a República Democrática do Congo. E sabe por que? Por que ninguém o faz. Aquele enorme país africano padece. Guerras civis intermináveis, fome, miséria, cólera, catástrofes naturais e não naturais, enfim, a lista de tribulações no Congo é tão dantesca que o próprio Dante (o Alighieri) colocaria outro adjetivo muito pior. 

Um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) revela que, apenas entre março e junho deste ano (sim, de 2017), mais de 250 pessoas, entre as quais, 62 crianças foram vítimas de execuções selvagens no Kasai, centro da República Democrática do Congo. Entre as 62 crianças executadas por agentes do Estado, milícias ou rebeldes, 30 delas tinham menos de oito anos de idade. Seis milhões de pessoas já morreram nas violentas guerras que surgiram nos últimos anos naquele país. Isso mesmo. Você não leu errado. São seis milhões de pessoas até o momento e este número só aumenta. 

Outras sete milhões de pessoas passam fome por escassez de alimentos neste exato momento. Enquanto eu escrevo, enquanto você lê, enquanto a imprensa inunda as páginas dos jornais, sites informativos e o escambau com a notícia de mais um atentado na Europa. Segundo alerta da ONU, o número de pessoas que enfrentam a fome aguda no Congo subiu 30% em relação ao ano de 2016. Ainda segundo relatório das Nações Unidas, pelo menos 43% das crianças congolesas menores de cinco anos enfrentam um estado de desnutrição crônica. 

Uma epidemia de cólera na parte oriental do país, que eclodiu no início do mês passado, já deixou 117 mortos. De acordo com relatório dos Médicos Sem Fronteiras, fatores como a falta de higiene e água potável agravam o surto.

Só nesta quinta-feira (17), a mesma quinta-feira do maluco da van em Barcelona, pelo menos 40 pessoas morreram em um deslizamento de terra no leste da República Democrática do Congo. A notícia mereceu míseras seis linhas no G1, portal de notícias da Globo. No JC Online, outras 10. No UOL, umas 15. Ah..! Mas deslizamento acontece mesmo! É uma catástrofe natural. Não no Congo onde tudo é mais complicado. Além das chuvas, atividades sísmicas e vulcânicas, o que mais mata lá (neste caso) são os deslizamentos causados por minas ilegais onde centenas de jovens e crianças se arriscam em troca de recompensas ridículas. Muitas vezes apenas por um pedaço de pão. O país ainda é muito rico em recursos naturais, como cobalto, cobre, zinco petróleo e ouro, mas o diamante é a jóia da cora. As reservas são as maiores do mundo. Assim, o que os europeus não saquearam após anos e anos de exploração, ficam em disputa entre os incontáveis grupos armados espalhados por aquele país. 

Na última terça-feira, dia 15, mais de 33 mil refugiados congoleses em Angola foram transferidos para uma nova área localizada um pouco mais próxima das bases de apoio da ONU. Tudo isso para tentar melhorar as condições de vida de uma pequena parcela da população que tenta fugir das cruéis atrocidades cometidas por milicianos e grupos rebeldes. Você provavelmente não deve se lembrar de ter visto este ou qualquer dos fatos citados acima no Jornal Nacional, Globo News, Folha de S.Paulo. Até mesmo o assassinato de dois investigadores da ONU em março, na região central do Congo, foi pouco divulgado. Seus corpos foram encontrados em covas rasas duas semanas depois. 

Na República Democrática do Congo, centenas de pessoas como eu e você, como espanhóis, italianos, franceses e americanos são mortas todos os dias a golpes de facões, flechas, paus e pedras. Mulheres são estupradas seguidamente por semanas. Quando imaginam que o tormento está chegando ao fim, ainda são cruelmente mutiladas, ficando então as marcas de um período de agonia que até o diabo gostaria de esquecer. Crianças nascem em meio à fome e a miséria total. Quando conseguem chegar aos oito, nove anos de idade, são obrigadas a lutar com armas nas mãos ou a trabalhar em minas exploratórias. As meninas tornam-se escravas sexuais. A expressão “infância perdida” é um eufemismo para aqueles que jamais souberam o que é ter infância. Dos cerca de 1,3 milhões de refugiados deslocados pelas Nações Unidas no último ano (apenas de Kasai, região central do país), mais da metade são jovens e crianças que foram separados de suas famílias e recrutados por milícias. A imagem da criança soldado na República Democrática do Congo é mais nítida do que em qualquer outro lugar. 

Eu fico triste ao ver o terrorismo crescente na Europa, antes considerada segura. Fico, sim. Mas fico ainda mais triste quando aqueles que, historicamente mais sofrem no mundo, são simplesmente ignorados. É como se algumas regiões do planeta não estivessem mais no mapa. Há um povo esquecido lá fora. Um povo que sofre o terrorismo diário de não ter um pedaço de pão para comer ou um copo d'água para beber. Que sente o horror de atrocidades inimagináveis correndo em suas veias ano após ano. Imagine dormir e acordar todos os dias com uma fome tão intensa e violenta, capaz de fazer o estômago e cada pedaço do seu corpo doer a ponto de você clamar pela morte. Imagine a escuridão de uma aldeia remota, repleta de homens armados e prontos para sequestrar seus filhos, estuprar suas mulheres e destruir suas casas, ou o pouco que resta delas. Imagine ver dezenas de corpos pútridos espalhados pelas ruas, exalando o cheiro da morte como um sinal de que, naquele lugar, nem o próprio Deus se permite mais estar. Imagine ter uma expectativa de vida de apenas 48 anos.

A realidade mundial é muito mais cruel do que aquilo que podemos ver. A história de que todos somos iguais nunca foi tão mentirosa. Um espanhol é mais importante que um congolês. Um italiano é mais importante que um nigeriano. Um francês é mais importante que um queniano. É assim que o mundo é. É assim que a imprensa e os poderosos de uma classe elitista mundial querem que seja. Alguns tentam ajudar. Alguns tentam mudar esta realidade, mas sem apoio, desistem ou deixam o trabalho incompleto. Assim como aqueles que pretendem ajudar, também são ignorados e esquecidos. 

Grupos terroristas como o Estado Islâmico, Hamas, Talibã e IRA ocupam constantemente as manchetes de jornais. Crianças retiradas de forma violenta e cruel de suas famílias, não. Todos sabem o que acontece na Europa, mas ninguém sabe – ou melhor – ninguém quer saber o que acontece no continente africano, onde pessoas exatamente iguais as europeias vivem e também têm sonhos, esperanças, pais, mães, filhos e filhas. Lá também existem pessoas que não podem ser ignoradas. Que merecem dias melhores. Que merecem uma ação ostensiva de autoridades mundiais para que a escalada da miséria, da fome e da violência um dia termine ou seja pelo menos minimizada. No Congo, na Nigéria, Quênia ou Sudão, nas menores e mais remotas regiões do planeta, as pessoas merecem atenção. Merecem visibilidade, compaixão e ajuda. Merecem misericórdia e merecem que alguém olhe por elas. Merecem amor. 

Segundo o relato bíblico, Deus enviou o dilúvio para apagar o mal que o homem havia espalhado pela terra. Faltava amor ao próximo, exatamente como hoje. É conveniente escolher a quem amar. Parece que fizemos nossa escolha. Pagaremos todos por ela.

"Para que o mal vença, basta que o os homens de bem não façam nada".

terça-feira, 8 de julho de 2014

Somos os melhores!

Kahn, aos pés do Fenômeno!
Por Jotha Santos
Foi um grande dia! Trinta de junho de 2002. Na primeira Copa de um novo século eles venceram! Sim, venceram! Nós somos penta! Nossos valentes guerreiros, antes desacreditados e desmotivados mostraram que sabem lutar. Cingidos de uma mística e poderosa armadura verde e amarela eles revelaram ao mundo o que o mundo já sabia, e nós, brasileiros, havíamos esquecido. Somos os melhores!

Disseram que eles – “os outros” – eram mais fortes, mais altos, mais técnicos e até mais bonitos. E nós quase acreditamos. Ao final de tudo, eles caíram. Caíram perante os mais feios, os mais estranhos, com cabelos esquisitos, sim, mas donos de uma arte divina que só os mais iluminados podem expressar... ...expressar em gols, em dribles, em magia.

Como esquecer as lágrimas do guerreiro maior, que superou a tudo e a todos. Que superou a dor, a tristeza, a desconfiança, a incerteza, a solidão. E que como um verdadeiro herói das histórias em quadrinhos, emergiu das trevas de 1998 para brilhar na luz de 2002 e entrar para a história do futebol mundial. Na terra de maremotos, terremotos, furacões e tornados, a noite era dele. Os céus se abriram em esplendor e o Fenômeno surgiu. Um gol de oportunidade, outro de habilidade. Assim ele alcançou a glória. “o guerreiro estava ferido. Morto, jamais”!

Chega até a ser engraçado! Por que temíamos tanto os nossos adversários se tínhamos ao nosso lado, além do Fenômeno, um outro gênio da bola, que em um momento de brilhantismo extremo, nem precisou tocar nela para fazer resplandecer toda sua genialidade?

Por que temíamos se tínhamos a experiência de um guerreiro de nome pequeno, porém de futebol gigante? O único do mundo a estar no campo de batalha final por três vezes... uma atrás da outra! Por que temíamos se tínhamos um rei com um canhão nos pés? E um garoto de sorriso alegre e futebol exuberante? Se tínhamos em nossa área um goleiro com mãos santas chamado Marcos, um guerreiro de nome Roque, outro de nome Lúcio, outro de nome Gilberto Silva e outro de nome Edmilson. Por que temíamos tanto se tínhamos em campo um menino chamado Kleberson e um velho general de pulso firme, que atende carinhosamente pelo apelido de “Felipão”.

Beckhan? Owen? Zidane? Batistuta? Vieri? Quem são? Ou melhor, onde estão? E o tal do Maradona então? Queimou a língua, de novo! O que falar do “imbatível” Oliver Khan, o Wolwerine Tedesco, que de tanto falar, acabou caindo aos pés do Fenômeno de chuteiras prateadas.

Nossa seleção foi além das palavras, além das críticas, além do flagelo. Nossa amarelinha foi a melhor. Foram sete jogos, sete vitórias, dezoito gols. De lambuja, ainda temos o artilheiro da Copa, o melhor jogador e, para completar, também o melhor goleiro. Saímos da Terra do Sol Nascente campeões, ou melhor, cinco vezes campeões. Cinco vezes melhores do que “aqueles” outros. Somos PENTA! A Taça do Mundo é nossa. Com brasileiro, não há quem possa.

A saga da seleção canarinho na Copa do Milênio jamais será esquecida. Jamais será apagada. Por uma questão meramente geográfica, para eles, foi uma grande noite. Para nós, um grande dia! 30 de junho de 2002.


Foto: http://www.redeagreste.com.br/sistema/portal/wp-content/uploads/2014/06/zira2.jpg


domingo, 3 de novembro de 2013

Os Dez Melhores Atores da Atualidade: Repercussão

Por Jotha Santos
Muitos dos meus fiéis leitores (uns quatro) comentaram a lista dos "dez melhores atores da atualidade", segundo o respeitadíssimo blog Coluna Livre (é esse aqui mesmo). Quero, portanto, aproveitar o espaço não só para agradecer, mas para esclarecer alguns pontos levantados e que merecem muito mais do que um simples obrigado.


Sobre Omar Sy
O ator francês apareceu para o mundo no excelente "Intocáveis" (não, não é aquele com o Kevin Costner). Apesar do carisma e do impecável sorriso Colgate, ainda não tem "créditos" para figurar na lista dos "dez mais". Foi o primeiro ator negro da história a receber o prêmio César (o equivalente ao Oscar lá na terra dos perfumes) de melhor ator pela atuação no mesmo "Intocáveis" no papel de Driss, o durão e charmoso "auxiliar de enfermagem" do tetraplégico, excêntrico e multimilionário Philippe (François Cluzet).





Sobre Benedict Cumberbatch
O versátil ator britânico é lembrado pela grande maioria principalmente por seu papel em Star Trek: Into Darkness, na pele do super-vilão John Harrison. Apesar de jovem, tem uma experiência de dar inveja a qualquer um não só nas telonas, mas também no teatro, televisão e rádio. Mandou realmente muito bem na última empreitada de J.J. Abrams e tem um talento indiscutível. Quanto a ser o "novo Batman", como sugeriu um leitor, poderia até ser uma boa ideia, eu concordo, mas isso se Ben Affleck (isso mesmo) não tivesse conseguido a boquinha. Posso morder minha língua mais tarde, mas acho que depois deste recauchutado Cavaleiro das Trevas - ex Demolidor... VIRGE - vamos todos sentir falta de Christian Bale. Quem sabe numa próxima franquia, Cumberbatch não possa se fantasiar de freira também e sair mandando sopapos em tudo quanto é vilão.



Um outro leitor me fez a seguinte pergunta: "Cadê as mina"?

Bem, se meu caríssimo leitor observar bem, o item número dois da postagem anterior explica tudo em poucas palavras. Para não parecer parcial, a equipe do Coluna Livre (só eu mesmo) já está elaborando a lista das dez melhores atrizes da atualidade. Aguarde!




Sobre Jonah Hill
Menino bom. Tem um talento indiscutível, apesar do estereótipo de "ator de comédia". Se parar prá pensar, parece que ele só fez isso mesmo, mas mandou muito bem em "Moneyball" (no Brasil, O Homem que Mudou o Jogo), sendo indicado a vários prêmios, inclusive, se não me engano, ao Oscar (não é o Schmidt) de melhor ator coadjuvante. Tem bons trabalhos também na televisão, além de ser produtor e roteirista. Tem tudo para entrar em breve na seleta lista dos "dez mais" de Coluna Livre. Sobre Bradley Cooper, fiz algumas considerações a seu respeito ao final da postagem abaixo, por isso, amigo leitor, considere-o como "integrante honorário" da prestigiada lista. Ele mesmo, com certeza, está se sentindo honrado pela simples citação neste documento histórico, visto e apreciado em todo o mundo!

Sobre Jeremy Renner (não é o dono das Lojas Renner)
Tem também alguns bons prêmios do cinema empoeirando nas prateleiras da estante de casa. Fez muitos filmes independentes na última década e agora se destaca principalmente por seus papéis em filmes de ação. De "Vingadores", passando por "Legado Bourne" até "João e Maria", o rapaz não é um ciborgue, mas já exterminou muita gente na telona. Se continuar o bom trabalho, vai chegar lá! Sobre Benjamim Whishaw, confesso que a equipe do Coluna Livre ainda não assistiu a nenhum de seus trabalhos, mas já agendamos para muito breve uma sessão com a saga "Cloud Atlas". Sobre Rodrigo Santoro, acho que só falta a ele papéis mais complexos na terra do Tio Sam. Ele precisa e merece aparecer mais. É um excelente ator e, ao lado de Wagner Moura, na opinião deste humilde colunista, um dos melhores do Brasil.


Um abraço a todos e até breve!
Jotha Santos
Diretor Presidente da CCIAANOSI

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Os dez melhores atores da atualidade

Por Jotha Santos
Esta lista poderia causar muita polêmica por alguns motivos:

1°: Só contempla atores de Hollywood.
2°: Apenas homens (por isso, a lista se chama "Os dez melhores ATORES...").
3°: Inclui, em sua maioria, atores jovens.
4°: Considera predominantemente a relevância de seus trabalhos e frequência nas telonas.
5°: Não é baseada no cachê dos participantes.
6°: Valoriza o talento.
7°: Exclui os clichês.
8°: Nela você não encontrará nomes como Sean Connery, Al Pacino, Robert De Niro, Anthony Hopkins e etc. (ver item número 3).
9°: Tom Hanks, Brad Pitt, Will Smith, Denzel Washington, Robert Downey Jr., Morgam Freeman, Johnny Depp, Leonardo DiCaprio, Christian Bale e Edward Norton são excelentes atores, até melhores do que os da lista abaixo, mas já pertencem a uma outra geração e não há espaço para eles em uma lista que pretende ser atual.
10°: Heath Ledger não está nela porque já morreu.

Apesar de tudo, sei que não preciso me preocupar com as polêmicas, afinal ninguém lê essa coluna mesmo, então posso colocar até o Didi Mocó Sorrisal Colesterol Novalgina Mufumo na lista que nenhuma alma vai questionar mesmo. Aí vai:


Ryan Gosling

Talvez o melhor ator em atividade no momento (em minha humilde opinião, claro). Versátil, profundo, carismático e comprometido.

Destaque para as atuações em:
Drive
Only God Forgives


Indicado ao Oscar por seu papel em  Revolutionary Road, tem se destacado no cenário "hollywoodiano" com excelentes atuações, mesmo em papéis menos complexos, que já deixou para trás. É sofisticado, inteligente e carismático.
Destaque para as atuações em:
The Iceman
Take Shelter
Man of Steel


Michael Fassbender

Ator alemão, começou a chamar a atenção dos críticos a partir dos trabalhos em Bastardos Inglórios e X-Man First Class.

Destaque para as atuações em:
Bastardos Inglórios
X-Men First Class
Centurião
Um Método Perigoso



Estudou atuação apenas um ano e mostrou evolução em cada trabalho realizado, chegando a ser indicado para o Oscar pelo papel em 127 Horas.

Destaque para as atuações em:
Spider-Man 1, 2 e 3
127 Horas
Planeta dos Macacos: A Origem
Oz: Mágico e Poderoso



Ator britânico, vencedor de inúmeros prêmios pelo mundo afora, incluindo o Golden Globe e o Emmy Awards pela série Luther. Tem se destacado no cenário americano pelo seu talento e perfeccionismo. 

Destaque para as atuações em:
Ladrões
Motoqueiro Fantasma 2
Pacific Rim


Escocês, começou a atuar em 1995. A partir do trabalho em "O ùltimo Rei da Escócia", chamou a atenção dos críticos para o seu talento.

Destaque para as atuações em:
O Último Rei da Escócia
X-Men: First Class
Trance




Indicado duas vezes ao Globo de Ouro, Gordon-Levitt é um exemplo raro de atores que souberam fazer com competência a transição da TV para as telonas.

Destaque para as atuações em:
50/50
The Dark Knight Rises
Premium Rush
Looper
Lincoln


Fez algumas "porcarias" (quem nunca), mas tem talento e deve se consagrar como uma das grandes estrelas de Hollywood.

Destaque para as atuações em:
Star Trek
Incontrolável
Guerra é Guerra
People Like Us
Star Trek: Into Darkness


Vem melhorando a cada trabalho. Nesse ritmo, vai longe e não precisa mais aceitar tudo quanto é papel que aparece por baixo da sua porta.

Destaque para as atuações em:
Quarteto Fantástico (?)
Puncture
Avengers
The Iceman



É "O CARA" do momento, vencendo inclusive algumas premiações como "Novo Talento Mais Popular" pela Logie Awards, ente outros. Está com tudo, por isso seu bolso agradece e as tietes também.

Destaque para as atuações em:
Thor
Avengers
Rush





Por pura coincidência, temos três "CHRIS(es)" no final da lista. Acho que é um bom nome para a senhora batizar seu filho, vai por mim, porque Jonathas não rendeu nada. 

A relação poderia incluir também o nome de Bradley Cooper, mas como eu tinha que escolher apenas dez e me baseei no momento, o novo "Cara de Pau" Peck ficou de fora, mas poderia facilmente tomar o lugar de alguém aí em cima. Espero que apreciem (digo isso mesmo sabendo que ninguém vai ler só para dar "um ar" de importância).

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